MÊS DO IDOSO: CASAS DE LONGA PERMANÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO CELEBRAM DATA E REFORÇAM CUIDADO HUMANIZADO PARA A TERCEIRA IDADE

Rede estadual atende mais de 300 idosos com serviços de saúde, lazer e 

acolhimento. Festa no Abrigo Cristo Redentor marcou o início das comemorações

(Fotos: Carlos Magno)

O sorriso de Manuel Gonçalves, de 68 anos, no Abrigo Cristo Redentor, e a sensação de pertencimento de Eloh da Silva, de 80, dentro da Unidade de Acolhimento de Campo Grande, na Zona Oeste, são a prova de que o cuidado humanizado do Governo do Estado tem transformado vidas. Eles estão entre os mais de 300 idosos beneficiados pela rede estadual, que garante 24 horas por dia atenção integral com equipes multidisciplinares, formadas por médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais.

O diferencial do acolhimento está na estrutura das Casas de Longa Permanência e do Centro-Dia Levy Miranda, que oferecem um ambiente de convivência, lazer e acolhimento, promovendo autonomia e dignidade a quem mais precisa.

"Estamos mostrando que envelhecer com dignidade é possível e deve ser prioridade. O Estado tem investido para que pessoas idosas recebam não só cuidados básicos, mas um ambiente de convivência, atenção e oportunidades. Garantir qualidade de vida a quem viveu em vulnerabilidade é um compromisso com o presente e com o futuro do nosso Rio", afirmou o governador Cláudio Castro.

As celebrações do Mês do Idoso, em outubro, reforçam esse compromisso. O pontapé inicial foi dado com uma festa no Centro-Dia Levy Miranda, no Dia do Idoso, dentro do Abrigo Cristo Redentor, em Higienópolis, na Zona Norte do Rio. O evento reuniu residentes e frequentadores em um dia de samba, dança e atividades recreativas, destacando a importância do convívio social para a saúde e o bem-estar na terceira idade.

"Já cheguei no abrigo em clima de festa. Todos aqui são maravilhosos! Encontrei segurança, fiz amigos e tenho um espaço ideal para manter meus hábitos esportivos. Malho todos os dias e ainda consigo manter contato com minha filha. Nada melhor do que se sentir amparado, cuidado e em paz", contou Manuel Gonçalves, morador há 90 dias no abrigo.

Na Zona Oeste, o sentimento de acolhimento é o mesmo para Eloh da Silva, que encontrou na unidade o respeito que sempre buscou.

"Aqui encontrei respeito e amigos. Tenho liberdade de ser quem sou e isso faz toda a diferença. Vivi na rua por muito tempo e agora sei o que é ter apoio e vida de verdade. Aqui na unidade temos tudo", destacou.

ABRIGO CRISTO REDENTOR

Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, o Governo do Estado mantém três Casas de Longa Permanência, além do Centro-Dia, que juntos atendem mais de 300 pessoas idosas.

Com 90 anos de atuação, o Abrigo Cristo Redentor acolhe atualmente 219 idosos residentes, ntre 60 e 96 anos. A unidade conta com 216 profissionais, garantindo atendimento multidisciplinar 24 horas por dia.

"Temos um trabalho muito importante hoje no Estado no atendimento a pessoas idosas. Estamos transformando vidas diariamente com os nossos serviços e temos mais um novo objetivo: realizar uma ampla reforma no Abrigo Cristo Redentor, uma das nossas principais casas de acolhimento", destacou a secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes.

O local é dividido em cinco unidades: São José, Santa Isabel, França Filho, Wolf Klabin e São Lucas, de acordo com o grau de dependência dos idosos, incluindo espaços exclusivos para cadeirantes. No mesmo terreno funciona também o Centro-Dia Levy Miranda, voltado para idosos que passam o dia na unidade e retornam para casa de suas famílias à noite. O equipamento já realizou mais de 4.300 acolhimentos em 2024.

FUNDAÇÃO LEÃO XIII AMPLIA REDE DE CUIDADO NA ZONA OESTE

Na Zona Oeste do Rio, duas Casas de Longa Permanência também são referência em acolhimento humanizado: a Unidade de Acolhimento de Campo Grande e a Vila Residencial de Idosos de Nova Sepetiba, ambas administradas pela Fundação Leão XIII, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Os idosos são encaminhados pelo Ministério Público e, em muitos casos, chegam após serem encontrados em situação de vulnerabilidade ou também sem documentos, que passam a ser providenciados pela unidade. O espaço conta com equipe multiprofissional completa, além de atividades que estimulam a autonomia e autoestima.

"Nosso trabalho é garantir que cada idoso seja visto em sua integralidade. Muitos chegam fragilizados, mas quando encontram um ambiente acolhedor, retomam a confiança, a autoestima e voltam a acreditar em si mesmos", explicou Luciana Calaça, presidente da Fundação Leão XIII e assistente social.

Ainda na Zona Oeste, a Vila Residencial de Idosos de Nova Sepetiba, passou recentemente por grandes reformas estruturais executadas pela EMOP-RJ e deve ser reinaugurada em breve.

A unidade conta com 95 profissionais e 35 casas que abrigam até dois idosos cada.

"Eu bebia muito antes de vir para cá, estava perdido, não sabia mais quem era, mas me reencontrei. Quando cheguei, tudo mudou. Agora recebo apoio e carinho. É como viver em um SPA. A Vila me trouxe uma nova vida", contou Amilton Bento Constâncio, de 69 anos, morador há três anos na unidade.