PROJETO "CIÊNCIA MÓVEL" DO MUSEU DA VIDA FIOCRUZ SE DESPEDIU DE NILÓPOLIS - Correio da Lavoura

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2 de set. de 2025

PROJETO "CIÊNCIA MÓVEL" DO MUSEU DA VIDA FIOCRUZ SE DESPEDIU DE NILÓPOLIS

Evento fez parte da programação dos 78 anos de aniversário de emancipação de Nilópolis


Até sábado, 30 de agosto, o caminhão do Ciência Móvel permaneceu no Clube Nilopolitano. O veículo e uma equipe do Museu da Vida da Fiocruz, responsável pelo projeto, chegaram a Nilópolis na quarta-feira, 27 de agosto. É a unidade itinerante da instituição, situada no Rio de Janeiro, que viaja em uma carreta, levando ciência, cultura e diversão para municípios da região Sudeste.

As visitas foram restritas aos alunos da rede municipal e das escolas particulares, das 9 às 12h, e à tarde, das 13 às 16h, até sexta-feira. No sábado, os organizadores liberaram a entrada a todos, das 9 às 12h. A atividade integrava a programação dos 78 anos de aniversário de Nilópolis, uma parceria da Prefeitura Municipal com o Ciência Móvel.


Aluno do 8º ano da Escola Municipal Margarida Sabino, em Olinda, Davi Cruz, 15 anos, disse que gostou muito de experimentar o girotec, um aparelho que roda em três direções e dá a sensação de gravidade zero. “A gente acha que está flutuando, igual aos astronautas que estão na nave espacial”, comparou o adolescente.

A secretária de Educação, professora Flávia Rocha, afirmou que o projeto Ciência Móvel transformou o Clube Nilopolitano num laboratório de ciências. “Desde a simulação da ausência de gravidade, visualização microscópica, desenvolvimento intrauterino, planetário. Nossas crianças vão viver momentos incríveis. A Educação tem investido e nossa cidade tem tentado avançar graças ao nosso prefeito Abraãozinho, com todas as parcerias que ele estabelece”, agradeceu.

O Ciência Móvel, cada vez mais, busca a inclusão e a acessibilidade. Vanessa Ferreira, responsável por essas áreas no projeto da Fiocruz, mostrou as rampas de subida e descida instaladas no clube para facilitar a mobilidade de crianças, adolescentes e adultos.

Paulo Henrique Colonese, também da coordenação do projeto, explicou o tema das telas do artista plástico Rodrigo Andrián chamada "Rios em Movimentos”, que utiliza vários recursos de acessibilidade, como audiodescrição – um código QR permite aproximar o celular, abrir o arquivo e ouvir informações sobre algumas das 10 peças levadas para a exposição.

Três quadros são texturizados para facilitar a acessibilidade de cegos e os vídeos da Fiocruz têm tradutores de Libras, a Língua Brasileira de Sinais, a língua usada pela comunidade surda do Brasil.

No Ciência Móvel, o público tem à disposição modelos do corpo humano que lhes permitem viver uma experiência no módulo científico ‘Por Dentro de Nós’ e no módulo 'Água é Vida', com mostras de seres vivos presentes na água.

'Na Onda da Transformação', outra atração, proporciona um aprendizado lúdico e interativo sobre conceitos da física e as sessões do Cine Ciência, que trazem vídeos acessíveis e em linguagem simples, que contam a história das cientistas e dos cientistas.

CIÊNCIA MÓVEL

O Ciência Móvel nasceu em 2006, com o objetivo de difundir informações científicas e aproximar a ciência do cotidiano dos visitantes. Desde a sua fundação, o Ciência Móvel já atendeu mais de 1 milhão de visitantes, percorreu mais de 2,5 voltas ao redor da Terra em quilômetros, em cerca de 230 viagens.

Esta é a segunda vez que o caminhão itinerante visita Nilópolis. Em 2017, o projeto chegou à quadra da G.R.E.S. Beija-Flor, onde foram realizadas diversas atividades.

Aparatos científicos, exposições, módulos interativos, jogos e multimídias integram a programação, que conta com uma equipe multidisciplinar de mediadores.