Evento fez parte da programação dos 78 anos de aniversário de emancipação de Nilópolis
Até sábado, 30 de agosto, o caminhão do Ciência Móvel permaneceu no Clube Nilopolitano. O veículo e uma equipe do Museu da Vida da Fiocruz, responsável pelo projeto, chegaram a Nilópolis na quarta-feira, 27 de agosto. É a unidade itinerante da instituição, situada no Rio de Janeiro, que viaja em uma carreta, levando ciência, cultura e diversão para municípios da região Sudeste.
As visitas foram restritas aos alunos da rede municipal e das escolas particulares, das 9 às 12h, e à tarde, das 13 às 16h, até sexta-feira. No sábado, os organizadores liberaram a entrada a todos, das 9 às 12h. A atividade integrava a programação dos 78 anos de aniversário de Nilópolis, uma parceria da Prefeitura Municipal com o Ciência Móvel.
Aluno do 8º ano da Escola Municipal Margarida Sabino, em Olinda, Davi Cruz, 15 anos, disse que gostou muito de experimentar o girotec, um aparelho que roda em três direções e dá a sensação de gravidade zero. “A gente acha que está flutuando, igual aos astronautas que estão na nave espacial”, comparou o adolescente.
A secretária de Educação, professora Flávia Rocha, afirmou que o projeto Ciência Móvel transformou o Clube Nilopolitano num laboratório de ciências. “Desde a simulação da ausência de gravidade, visualização microscópica, desenvolvimento intrauterino, planetário. Nossas crianças vão viver momentos incríveis. A Educação tem investido e nossa cidade tem tentado avançar graças ao nosso prefeito Abraãozinho, com todas as parcerias que ele estabelece”, agradeceu.
O Ciência Móvel, cada vez mais, busca a inclusão e a acessibilidade. Vanessa Ferreira, responsável por essas áreas no projeto da Fiocruz, mostrou as rampas de subida e descida instaladas no clube para facilitar a mobilidade de crianças, adolescentes e adultos.
Paulo Henrique Colonese, também da coordenação do projeto, explicou o tema das telas do artista plástico Rodrigo Andrián chamada "Rios em Movimentos”, que utiliza vários recursos de acessibilidade, como audiodescrição – um código QR permite aproximar o celular, abrir o arquivo e ouvir informações sobre algumas das 10 peças levadas para a exposição.
Três quadros são texturizados para facilitar a acessibilidade de cegos e os vídeos da Fiocruz têm tradutores de Libras, a Língua Brasileira de Sinais, a língua usada pela comunidade surda do Brasil.
No Ciência Móvel, o público tem à disposição modelos do corpo humano que lhes permitem viver uma experiência no módulo científico ‘Por Dentro de Nós’ e no módulo 'Água é Vida', com mostras de seres vivos presentes na água.
'Na Onda da Transformação', outra atração, proporciona um aprendizado lúdico e interativo sobre conceitos da física e as sessões do Cine Ciência, que trazem vídeos acessíveis e em linguagem simples, que contam a história das cientistas e dos cientistas.
CIÊNCIA MÓVEL
O Ciência Móvel nasceu em 2006, com o objetivo de difundir informações científicas e aproximar a ciência do cotidiano dos visitantes. Desde a sua fundação, o Ciência Móvel já atendeu mais de 1 milhão de visitantes, percorreu mais de 2,5 voltas ao redor da Terra em quilômetros, em cerca de 230 viagens.
Esta é a segunda vez que o caminhão itinerante visita Nilópolis. Em 2017, o projeto chegou à quadra da G.R.E.S. Beija-Flor, onde foram realizadas diversas atividades.
Aparatos científicos, exposições, módulos interativos, jogos e multimídias integram a programação, que conta com uma equipe multidisciplinar de mediadores.