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| (Fotos: João Victor Santana) |
Coordenadores, técnicos e trabalhadores dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e profissionais do Polo LGBTQIA+ do Complexo da Cidadania de Belford Roxo estiveram reunidos na quinta-feira (24), no auditório da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), participando na Jornada Formativa LGBTQIA+.
"O encontro fortalece a rede socioassistencial de atendimento, integrando este público aos serviços, programas e benefícios que compõem o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que todos têm direito", disse o secretário municipal de Assistência Social e Cidadania, Diogo Bastos, durante a abertura do evento.
RESPEITO AO NOMO SOCIAL
Durante a jornada, a Coordenadora do Polo LGBTQIA+, Ana Costa, explicou o significado da sigla (Lésbica, Gay, Bissexual, Transsexual/Transgênero, Queer, Intersexo, Assexual) e abordou comportamentos, leis, garantia de direitos, exibiu vídeos e respondeu perguntas. O respeito ao nome social da pessoa também foi discutido durante o evento. Ana assegurou que em toda a ficha de inscrição ou abordagem, a identificação social deve ser aceita, já que o direito é assegurado por Lei federal, decreto nº 8.727/2016, que estabelece a obrigatoriedade de respeito ao nome social em órgãos administrativos e documentos sociais.
ESTEREÓTIPOS EM VÁRIOS LUGARES
Moradora de Belford Roxo e fundadora da ONG Triângulo Gay, que funciona há 19 anos, atendendo LGBTQIA+ no município, Ana disse aos participantes da jornada que a discriminação e o preconceito ainda são predominantes e podem estar presente na família, nas oportunidades de emprego, nos estereótipos, em vários lugares. "Todo dia, um LGBTQIA+ tem que mostrar que é bom", afirmou. A psicóloga Nathana Braz, da equipe técnica do Polo LGBTQIA+, também conversou com os participantes, durante a jornada.
