TROCANDO EM MIÚDOS - Correio da Lavoura

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15 de jan. de 2019

TROCANDO EM MIÚDOS

Por Almeida dos Santos



O novo secretário de Cultura
O que movimentou os bastidores da administração iguaçuana, esta semana, foi a expectativa de quem o prefeito Rogerio Lisboa escolheria para assumir a Secretaria Municipal de Cultura no lugar do Juarez Barroso, este que está prestes a deixar a pasta. Especulações à parte, quem foi escolhido é Marcus Monteiro (foto), historiador e bacharel em Direito. A primeira prova para garantir o cargo, fora o apoio do presidente da Alerj, o deputado André Ceciliano (PT), foi Marcus ganhar a simpatia da primeira-dama, Erika Borges Ammon, ela que é fundamental nas decisões do prefeito.

Simpatia em pessoa
Em uma reunião que aconteceu com militantes da Cultura. Erika Borges Amonn se entusiasmou com o conhecimento técnico do Marcus Monteiro na árera da Cultura. Isso, somado ao poder político do André Ceciliano, levou o governo a escolher o Marcus para ser o secretário de Cultura. O mais interessante é que antes mesmo da nomeação oficial sair, um jornal de grande circulação fez um ensaio fotográfico com o futuro secretário no Cruzeiro de Nova Iguaçu. O local é um conhecido ponto que simboliza a cidade e a história de Marcus Monteiro na arte sacra.

Repercussão
Depois de muitas criticas à gestão de Juarez Barroso na secretaria de Cultura, a escolha de Marcus Monteiro para substituir não agradou a todos. É que parte dos militantes culturais foram às redes sociais para reclamarem que a escolha feita deveria obedecer, ao menos, o requisito de que fosse de alguém que tenha uma vida ativa na militância cultural em Nova Iguaçu. Outro fato foi o anúncio ter sido feito antes de qualquer voz oficial do governo até o presente momento em que esta coluna está sendo escrita na manhã de sexta-feira, dia 11.

Laços da amizade eleitoral
A escolha de Marcus Monteiro contou com o apoio, no bastidor, do presidente da Alerj André Ceciliano. Inclusive nesta semana Ceciliano e o governador Wilson Witzel devem comparecer para os festejos de 186 anos de emancipação político administrativa. Quem anunciou foi a Prefeitura de Nova Iguaçu.

Porteira fechada
Apesar de não ser mais do Partido dos Trabalhadores, o vice-prefeito Carlos Ferreira (PCdoB) também atuou no bastidor para a escolha do novo secretário. Comenta-se que o corpo de servidores comissionados deverá ter uma alteração, afinal com Marcus Monteiro alguns ativistas culturais em Nova Iguaçu devem compor o quadro de novos agentes culturais institucionalizados.

Orçamento pífio
Conforme o Correio da Lavoura já revelou, ano passado o orçamento para a Cultura foi de R$ 2,24 milhões, o que representa o minguado 0,2% dos R$ 1.471.732.488,00 que foi o orçamento total apresentado pela Prefeitura de Nova Iguaçu no ano passado.