Local ganhou campo de grama sintética, pintura nova e outras benfeitorias
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(Fotos: Mabi Rodrigues) |
Moisés Davi, de 9 anos, participa do Projeto Social do Novo Horizonte e tinha estreado o campo de grama sintética do Campo do Vasquinho, na reinauguração da Praça Abelardo Silva, no bairro Cabuís, em Nilópolis. Ele e os colegas foram disputar uma partida festiva e elogiaram a reforma do local, entregue à população na manhã do último domingo (14), com discurso do prefeito Abraãozinho e outras autoridades.
“A reforma daqui ficou maneira. Eu moro na rua aqui detrás da praça e tenho mais dois irmãos. Todos nós vamos aproveitar bem”, garantiu ele. Ao seu lado estava Ramon da Hora, 14 anos, aluno do 8.º ano da Escola Municipal Edyr Ribeiro, que lembrou como era o local. “Esse campo era péssimo, a gente treinava no Campo do Pury”. Todos eles sonham ser jogadores profissionais de futebol.
O prefeito pediu à população que ajude a conservar o Campo do Vasquinho. “Nosso grupo de trabalho quer continuar trazendo cada vez mais benfeitorias, mas vocês precisam nos ajudar mantendo a praça”, disse Abraãozinho, que estava ao lado do deputado estadual Rafael Nobre, do deputado federal Ricardo Abrão, do vereador Jorjão, que fez a indicação da obra, de secretários municipais e outros vereadores.
O policial civil Abelardo Silva, avô do atual secretário de Esportes de Nilópolis, Paulo Moraes, dá nome à praça, inaugurada há 29 anos. Depois da revitalização do lugar, o quiosque, os dois vestiários, banheiros, quadra coberta e campo de futebol já estavam sendo usados pelos moradores, que promoveram um churrasco para comemorar as benfeitorias.
Após a cerimônia de descerramento da placa de revitalização da praça, os times Fanáticos e Esquadrão Antibombas, de São João de Meriti, que costumam jogar ali, animaram os moradores do bairro.
ABELARDO SILVA
Policial civil que faleceu em 1995, Abelardo Silva teve 5 filhos, 14 netos, foi um dos fundadores da igreja metodista do bairro e tocava parabéns no órgão de sua janela para todos os familiares no dia do nascimento de cada um do terraço de sua casa. Ele regia o coral da igreja, andava sempre de terno e era muito gentil com os vizinhos. Um ano após sua morte, os moradores, em votação popular e por unanimidade, deram seu nome à praça.