Por Almeida dos Santos
Acompanho os bastidores da disputa pela presidência do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores em Nova Iguaçu. Fiquei surpreso com a renúncia do candidato Jesse Mendes Moura, da chapa “Socialismo e Luta”. O moço não só pediu a retirada do nome da disputa pela presidência, como solicitou a retirada do nome da chapa. No documento, assinado na última quinta-feira (5), quem toma ciência do manifesto do ex-candidato é a presidente do diretório municipal, Profa. Marli, e do secretário municipal de Organização, Ronaldo Monteiro Cerqueira, mais conhecido como Ronaldo “Sempre na Luta”.
Disputa acirrada
Conforme escrevi nesta coluna, 13 nomes disputavam a presidência do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores. Com a desistência de Jesse Mendes, caiu para 12. É bom esclarecer que o número de candidatos que disputam a presidência municipal da legenda é um dos maiores comparado às disputas em outras cidades.
Oficina de reparo
Tenho que fazer uma correção. Nos nomes que falei que estavam na disputa, grafei o nome do candidato Raphael Ruvenal como Raphael Juvenal. Fica aqui o reparo no nome.
Os destinos do PT
Essa eleição municipal para a escolha dos dirigentes do Partido dos Trabalhadores em Nova Iguaçu é uma das decisões mais importante que a representação da legenda tomará nos últimos tempos no Município. Essa decisão será o que aponta a legenda para o futuro e, como sabemos, recentemente, o PT teve um candidato à Prefeitura de Nova Iguaçu que sequer aparece como cabeça em algumas das chapas na disputa. Isso diz muito.
Boldrim, sempre presente!
Na última semana faleceu Ernani Boldrim, aos 81 anos, conhecido político da cidade que passou por cargos como deputado federal, deputado estadual e titular da Secretaria de Estado e Desenvolvimento da Baixada Fluminense e Região Metropolitana, órgão que esteve instalado às margens da Rodovia Presidente Dutra, próximo ao Viaduto Barros Júnior. Boldrim era o secretário, Jorge Gama o subsecretário e eu assessor de imprensa. Nesta função pude conhecer de perto esse político popular e carismático, sempre sorridente, cujo bordão de apresentação era “sempre presente”. Boldrim, sempre presente!
Sobre a Secretaria da Baixada
Na época que Boldrim era secretário da Baixada e Jorge Gama subsecretário, uma articulação feita pela Secretaria permitiu reparar uma injustiça regional. Agências bancárias da Baixada abriam uma hora depois das estabelecidas na Capital. A movimentação feita por Jorge Gama, com conhecimento do Boldrim, mostrou para as instituições que regulam o sistema financeiro nacional que o volume de transações em espécie (cédulas) era alto, em razão do comércio varejista e exigia equiparação no horário bancário. Foi aí que as agências das cidades da Baixada passaram a ter o mesmo horário que as do Rio. Foi uma ação que virou uma grande conquista da Secretaria de Estado da Baixada Fluminense e pouca gente sabe disso.