No final dos anos 30 a citricultura estava no auge. Se Alberto Cocozza era o maior exportador do Estado de São Paulo (com sua base de cultivo, colheita, empacotamento e exportação fixada no municÃpio de Limeira), aqui quem reinava era um outro italiano de grande capacidade de trabalho e inventiva, Francisco Baroni, mui justamente cognominado “o rei da laranja” em Nova Iguaçu.
Na Casa de Embalagem (Packing House), situada onde é hoje a Rodoviária da Coderte, havia inclusive um terminal ferroviário, onde estacionavam os trens cargueiros da então Estrada de Ferro Central do Brasil, para o carregamento e posterior transporte dos nossos “pomos de ouro” rumo ao cais do Rio de Janeiro, que dali partiam com destino à Europa e, sobretudo, Argentina.
A foto de 1937 nos mostra a plataforma da Casa de Embalagem, um vagão (à esquerda) da EFCB e um grupo de exportadores. O segundo, da esquerda para a direita, é Francisco Baroni, e o quarto (entre os que foram identificados) é Joaquim Vaz Martins.
(Foto do arquivo de Iracema Baroni de Carvalho)