TROCANDO EM MIÚDOS - Correio da Lavoura

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23 de jan. de 2024

TROCANDO EM MIÚDOS

Por Almeida dos Santos


Desabafo
A Baixada Fluminense foi duramente castigada pelas fortes chuvas do último sábado. A região, em período eleitoral, é a mesma que é procurada por políticos vindos dos mais distantes cantos do Estado, sempre fazendo juras de amor pela Baixada e desempenhando papéis teatrais de que se importam com o seu povo. Nas eleições, aqui conseguem uma parcela de votos e, eleitos ou não, desaparecem. Esses políticos fingem ser íntimos dos municípios da Baixada, mas na verdade só lembram deles quando o interesse e necessidade eleitoral se aproxima. Esse pequeno desabafo é por ver o quanto muito dos que apareceram aqui pedindo votos, não retornaram, eleitos ou não, para estenderem as mãos aos atingidos ou no mínimo mostrarem solidariedade com o povo da Baixada Fluminense, sobretudo nesta hora sofrida. Enfim, o jogo político é mais ou menos assim como dizia Adhemar de Barros: “O dia do favor é a véspera da ingratidão”.

Depois das chuvas…
Após as enchentes que alagaram Nova Iguaçu e ainda deixam acúmulo de água parada, é necessário que se discuta, com a máxima urgência, a campanha de vacinação contra a dengue. Potencializar a campanha e se possível ampliar os postos de vacinação.

Desincompatibilização
Os pré-candidatos que ocupam funções públicas terão pela frente pouco mais de quatro meses antes da desincompatibilização dos cargos, conforme prevê a Lei Eleitoral. Terão três meses seguidos de campanha. É aí que deixando o poder podem ver os questionamentos sobre as suas passagens na administração pública.

Faz falta
Por mais que façam trabalhos emergenciais agora, faz falta um órgão do Estado na Baixada Fluminense, destinado a agregar e intermediar o diálogo com as pastas do Governo do Estado. Pensar em uma reedição da Secretaria da Baixada seria importante, como instrumento para reunir prefeitos e até mesmo oferecer espaço para o CISBAF (Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense). Um ponto logístico operacional na região. Um órgão para servir até mesmo para o governador despachar com prefeitos. No passado, essa era a intenção da Secretaria da Baixada, só que ela desviou o foco. Poderiam repensar a existência de uma Secretaria Estadual de Desenvolvimento da Baixada Fluminense.

Da missa à missão
Um olho no bispo, outro na missa e os dois na missão. Foi assim que o presidente da Câmara, Dudu Reina, único chefe de poder público presente na missa pela passagem dos 191 anos de Nova Iguaçu ficou. O secretário municipal de Cultura, Marcus Monteiro, foi outro que falou durante o evento religioso.

Sobre a missa
A ausência do prefeito Rogerio Lisboa era de se esperar na missa alusiva ao aniversário de fundação da cidade. Não foi por causa das fortes chuvas que abateram a cidade que ele deixou de ir. Rogerio Lisboa não costuma ir às missas de aniversário da cidade e essa não foi à primeira vez. Certo ou não, este é um comportamento que ele manteve na maioria dos anos da sua passagem na administração municipal.