CL 106 - UM JORNAL QUE FAZ A HISTÓRIA - Correio da Lavoura

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22 de mar. de 2023

CL 106 - UM JORNAL QUE FAZ A HISTÓRIA


Do fundador até nossos dias, de todos aqueles que participaram desta ousada aventura que trouxe o CL até aqui, na marca dos seus 106 anos de existência, Luiz Martins de Azeredo foi sem dúvida o que mais se dedicou à história do próprio jornal. O seu espírito de arquivista, que guardava tudo o que lia do seu interesse, contribuiu decisivamente para que ele se tornasse não só o principal cronista do CL, mas também o seu arquivo vivo enquanto esteve entre nós. Os seus “perfis”, retratos de figuras que assinalaram a vida sócio-esportiva-política-cultural de Nova Iguaçu no século passado, constitui-se trabalho a ser editado em proveito, sobretudo, dos nossos estudantes das redes pública e privada.

Quando o CL completou 90 anos ele produziu um texto dos mais preciosos – entre tantos – sobre a longa caminhada do hebdomadário a partir de sua fundação a 22 de março de 1917. É esse texto que reproduzimos nesta edição (página 3) para assinalar mais uma vez o empenho de Silvino de Azeredo em tornar realidade um sonho acalentado desde a juventude no calor da campanha abolicionista, ou seja, o de criar e fazer circular um jornal sob sua direção.

Luiz, na sua anotação, enriqueceu particularmente o seu texto ao enfatizar a importância dos companheiros da primeira hora, dos amigos do velho Silvino que a ele se irmanaram no objetivo comum de por em circulação um periódico que se colocasse, acima de tudo, em defesa do interesse público.

O tempo passou, os tempos passaram, mas este ideal de pontuação centenária permanece vivo na alma e no coração de todos aqueles que até hoje contribuem com sua colaboração efetiva para manter vivo este teimoso veículo da pequena imprensa que já se inseriu no rol dos mais antigos jornais do país em circulação ininterrupta.

E para não dizerem que o tempo vivido nos afastou das novas gerações, responsáveis pela continuidade de tudo aquilo que foi feito de bom pelos nossos antepassados e que por isso mesmo deve ser preservado, só nos basta dizer duas palavras: “Estamos juntos!”.

Do Editor