TROCANDO EM MIÚDOS - Correio da Lavoura

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30 de ago. de 2022

TROCANDO EM MIÚDOS

Por Almeida dos Santos


Momento interessante
Quem estiver atento ao que vem acontecendo com a questão da memória iguaçuana verá que nos últimos tempos algumas ações, mesmo não coordenadas em conjunto, estão acontecendo simultaneamente e fortalecendo a questão da memória afetiva da cidade. E, por perceber isso, resolvi escrever a coluna deste sábado falando dessas ações que tendem a valorizar o sentimento de pertencimento da história iguaçuana.

Solenidade
Na tarde do próximo dia 31 de agosto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)-Subseção Nova Iguaçu/Mesquita, fará a cerimônia de inauguração do Centro de Memória da 1ª Subseção da OAB-RJ. Uma iniciativa que fortalece um movimento que vem acontecendo, em especial pós-pandemia, de valorizar o resgate da nossa história e da nossa memória. E digo isto entendendo que a história da OAB Subseção Nova Iguaçu/Mesquita está ligada às questões de direitos humanos na região e, portanto, personagens que fazem parte da memória da advocacia regional também fazem parte do desenvolvimento intelectual e representativo local.

Memória
Assim como a 1ª Subseção Nova Iguaçu/Mesquita da OAB-RJ caminha para uma ação importante no campo da preservação e resgate da memória, a Câmara Municipal de Nova Iguaçu também deverá instalar, nos próximos dias, o seu Centro de Memória com o nome do ex-vereador Mario Marques. A ação do presidente Dudu Reina (PDT), autor deste projeto que fez criar o Centro de Memória, aconteceu bem antes e contou com visitas a outros centros que serviram de referências. Um dos entusiastas da criação deste centro foi o advogado, professor e procurador da Câmara, Dr. João Bosco Filho.

Fica faltando
Com a iniciativa da 1ª Subseção Nova Iguaçu/Mesquita da OAB-RJ e da Câmara Municipal de Nova Iguaçu de colocarem em prática os seus centros de memória, o Poder Judiciário estabelecido em Nova Iguaçu poderia fazer o mesmo. Esse é o momento das instituições pensarem também nos seus centros ou mesmo em projetos que visem o resgate das suas respectivas histórias. Caso isso ocorra, a cidade de Nova Iguaçu terá agido, ainda que de forma involuntária, no estabelecimento conceitual de criação de espaços para às nossas lembranças.

Vale lembrar
Enquanto a Câmara e a OAB caminham no sentido do resgate da memória concernente às suas personalidades e histórias, é importante lembrar que a Prefeitura de Nova Iguaçu, através da Secretaria Municipal de Cultura, vem trabalhando também na restauração de pontos importantes para a compreensão do desenvolvimento da cidade e sua história. Todas essas ações somadas, aos poucos, vão formando o mosaico do tempo e que poderá ser útil caso tenha participação dos centros acadêmicos.