TROCANDO EM MIÚDOS - Correio da Lavoura

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18 de nov. de 2019

TROCANDO EM MIÚDOS

Por Almeida dos Santos


Pitacos de quem não entende
Em 8 de outubro deste ano, os Atos Oficiais da Prefeitura de Nova Iguaçu traziam, e sei que foi a pedido, a exoneração do jornalista Ricardo Villa Verde, ele que é um profissional muito experiente e que tenho um carinho e respeito enorme, além de admirar a sua história. Apesar de não me confirmar, o Villa saiu por não se sentir à vontade na forma de se relacionar com as pessoas próximas da cúpula do governo.
No lugar do Villa Verde foi nomeada a Denise Ribeiro de Oliveira, ela que foi chefe de reportagem do jornal Extra e profissional experiente e muito competente. Soube que a Denise já “pediu o boné” e que a exoneração deverá acontecer nos próximos dias. Segundo soube por uma fonte, ela deverá ir para algo melhor. Mas esses pedidos de demissão são fatos incomuns em tempos de recessão, apesar da qualidade profissional de ambos os profissionais para esse mercado de trabalho. Tanto Denise, quanto Villa, são ótimos e respeitados. O mercado de trabalho para pessoas assim tem sempre as portas abertas. Mas o que isso quer dizer, então? É simples: não há como ficar em um lugar onde pessoas que não conhecem dos serviços querem dar pitacos nos trabalhos e, pior de tudo, não ter como dispensar essa pessoa dada a sua influência no governo e da família do gestor.
Há na equipe de repórteres da Prefeitura de Nova Iguaçu outros profissionais que tenho o respeito pelo trabalho que fazem e a forma como exercem suas funções. Há dois deles, por exemplo, que tenho admiração pela maneira como sempre se pautaram na carreira. Há mais coisas que influenciam nessas decisões de sair e estão vinculadas ao ambiente que se formou naquele espaço. Mas depois conto mais.

Para se pensar
Por dois dias o site da Prefeitura de Nova Iguaçu ficou fora do ar. Consultas a processos e as publicações no Diário Oficial ficaram impedidas em razão desse problema. O Diário Oficial, como sabemos, é disponibilizado online por uma empresa que é lá da cidade de São Sebastião do Passé, na Bahia. A Prefeitura deveria verificar uma forma de em casos assim enviar releases à imprensa para dizer que quem quiser consultar os Atos, em dias de pane no site, podem comparecer à Prefeitura. É só uma dica. Fingir que não aconteceu nada é omissão.

O chefe da guarda
Em declarações dadas à imprensa e até mesmo no portal da Prefeitura de Nova Iguaçu, em janeiro de 2020, ano eleitoral, a Guarda Municipal estará composta de um efetivo de 400 membros, sendo desses obedecendo o percentual mínimo de 15% para as mulheres. E em razão disso, lá no Rio, o burburinho é que quem terá ascendência política nesta pasta – leia-se influência política – será o deputado estadual Delegado Carlos Augusto (PSD). Aliás, o moço já está sendo visto nos bastidores como o “chefe da guarda”. Vamos aguardar!

Posto em outro posto
Soube que Hélio Vanderlei Coelho Filho, superintendente de Áreas Veres de Nova Iguaçu, teria sido nomeado como Diretor de Recursos Hídricos do Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA). A diretoria de Recursos Hídricos é encarregada pelo repasse de verba aos Comitês de Bacias Hidrográficas, dentre eles o da Baía de Guanabara, que desenvolve projetos de despoluição da mesma. Vanderlei é quem defendeu a recategorização da Reserva de Tinguá em Parque Nacional e foi o fundador da Ong Onda Verde. Se essa nomeação procede, espero que ele não queira transformar “água em vinho”. E ao que tudo indica, tem o dedo do deputado André Ceciliano (PT), presidente da Alerj, nesta nomeação.