EVENTO NO IEDE FAZ UM ALERTA CONTRA O CONSUMO EXCESSIVO DE COLESTEROL EM CRIANÇAS - Correio da Lavoura

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8 de ago. de 2019

EVENTO NO IEDE FAZ UM ALERTA CONTRA O CONSUMO EXCESSIVO DE COLESTEROL EM CRIANÇAS


Em comemoração ao Dia Nacional de combate ao colesterol, o IEDE (Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione) promoveu, nesta quinta-feira (8), em sua unidade, um alerta contra a doença que acomete 1/5 das crianças do Brasil. Com o tema “Colesterol no alvo: proteja o coração de seus filhos”, profissionais do IEDE prestaram esclarecimento, distribuíram panfletos e fizeram testes de colesterol gratuitos.

Josiane Resende Mendes, de 37 anos, aproveitou a campanha para levar a filha Sarah Victória Resende, de 9 anos, para fazer o exame.

- Ao saber do evento trouxe minha filha como forma de prevenção. Só assim, fico sabendo se sua alimentação está correta ou não - comentou a moradora do Engenho Novo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que, no máximo, 7% das calorias da dieta venham de gorduras saturadas. Um dos problemas enfrentados é a ingestão de colesterol encontrado nos alimentos com gorduras trans, como lasanhas, margarinas e biscoitos recheados. Estes alimentos, consumidos em excesso, podem provocar aterosclerose, infarto e AVC. Por isso, a precaução deve começar deste cedo.

Para a endocrinologista do IEDE, Cynthia Valério, as novas tecnologias, o sedentarismo e a alimentação inadequada constituem-se em sérios vilões para o organismo.

- Hoje, as crianças ficam muito tempo em computadores, celulares e videogames. São horas sem atividade física e por conta disso podem acabar se tornando sedentárias. Outro problema são os alimentos industrializados, como hambúrguer e refrigerante que contém alto teor de colesterol e devem ser evitados – alerta Cynthia.

Quando o LDL de colesterol de uma criança for maior do que 130 mg/dl é a hora de o responsável procurar o pediatra ou endocrinologista, explica o diretor do IEDE, Ricardo Meirelles:

- O nível de LDL colesterol deve ficar abaixo de 110 mg/dL. Para isso, deve ocorre uma mudança de hábito com práticas esportivas e uma alimentação balanceada com 50% de verduras e legumes, 25% de carboidratos e 25% em proteínas – esclarece Ricardo.

Foto - Mauricio Bazílio