HABEMUS EPISCOPUM - Correio da Lavoura

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16 de mai. de 2019

HABEMUS EPISCOPUM

Por Thiago Rachid



Há algumas semanas, olhamos para trás para celebrar a vida sacerdotal e a caminhada de Dom Luciano como o quinto bispo de Nova Iguaçu. Nesta edição vamos colocar o olhar adiante, para o futuro da vida espiritual iguaçuana e, consequentemente, da nossa própria paz social, que é um dos frutos da vida cristã de um povo.


Pela Graça de Deus e determinação de Sua Santidade o Papa Francisco já caminha conosco há alguns meses o sexto bispo diocesano de Nova Iguaçu, Dom Gilson de Andrade. Sua Excelência Reverendíssima encontrará uma grande comunidade de filhos de Deus e da Igreja, mulheres e homens de boa vontade dispostos a caminhar com seu novo Apóstolo.


O bispo diocesano de Nova Iguaçu, Dom Gilson de Andrade
Não é segredo para ninguém que Nova Iguaçu e as cidades vizinhas que compõem nossa Diocese estão inseridas em uma realidade social de grande degradação moral, de flerte com a barbárie, o ocaso da espírito de civilização que o Cristianismo através da Igreja construiu no mundo evangelizado. A violência, a pobreza de espírito e toda a sorte de mazelas humanas oriundas da falta de Fé e de temor a Deus faz do cenário da nossa comunidade da Baixada Fluminense muito semelhante àquelas descritas pelos livros de História sobre a Europa invadida pelos bárbaros.


Sempre convém lembrar que naquela ocasião em toda a Europa tomada pelos bárbaros começaram a surgir os mosteiros beneditinos. Nas regiões em que se instalavam os mosteiros, os benefícios gerados pelas virtudes do trabalho dos monges e a evangelização das comunidades próximas a eles, iniciou a formação de uma sociedade cristã e, consequentemente, civilizada.


A Diocese de Nova Iguaçu tem paróquias e comunidades por todas as cidades de sua área de abrangência. Evangelizar nossa gente, leva-la ao encontro de Jesus Cristo, ajuda-las a transformar suas vidas pela Luz do Evangelho mudará suas realidades para melhor e, consequentemente, de todas as cidades. É claro que isso já vem sendo feito pelos padres e leigos dessas paróquias e comunidades, mas podemos fazer isso dentro de uma nova perspectiva, a ser construída pelo novo governo diocesano em consórcio com o laicato e o clero.


Não é nossa intenção colocar um fardo pesado demais nos ombros do nosso pastor. O bispo não é um executivo de uma grande companhia que precisa mostrar resultados sob pena de ser demitido. O que esperamos de Dom Gilson é o compromisso de nos guiar como pai espiritual, sob a luz do Magistério da Igreja e dos Santos Evangelhos, no caminho reto da vida cristã e com isso colhermos os inevitáveis frutos que a difusão de uma verdadeira espiritualidade cristã promove nas melhores experiências sociais humanas ao longo da caminhada dos seres humanos sob o Firmamento.

Viva, Cristo Rei!


Post Scriptum: Tal qual Dom Luciano, Dom Gilson também é torcedor do Fluminense Football Club, o que muito nos alegra e tranquiliza quanto aos destinos da Diocese.

Crédito da foto: Arquidiocese de São Salvador da Bahia