Por Almeida dos Santos
Parabéns, Fenig!
A entrega de livros aos agraciados pelo III Prêmio Antônio Fraga, que incluiu noite de autógrafos dos autores, no Teatro Sylvio Monteiro, no Complexo Cultural Mario Marques, foi um sucesso. A iniciativa, realizada pela Fenig em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, integra o Programa Municipal de Incentivo à Leitura e à Escrita da Prefeitura de Nova Iguaçu. Miguel Ribeiro, presidente da Fenig, aproveitou a ocasião para anunciar que, muito em breve, uma van do programa Livros Para Voar, também realizado pela fundação, percorrerá os bairros da cidade, ampliando o acesso à literatura.
Curiosidade
A Procuradoria-Geral da Prefeitura de Nova Iguaçu (PGM-NI), embora tenha seu endereço divulgado nas redes sociais como Rua Dr. Athaíde Pimenta de Moraes, nº 335, tem o acesso ao prédio pela Rua Dr. Barros Júnior. Curiosamente, os nomes das ruas que ladeiam a PGM-NI homenageiam dois grandes personagens iguaçuanos. Dr. João Antônio de Barros Júnior foi juiz de Direito, fundador do jornal O Libertador, em 1894, e também abolicionista. Uma trajetória nascida em Nova Iguaçu que poucos conhecem. Transferir o endereço oficial da PGM para a Rua Barros Júnior seria uma justa homenagem a uma figura do Direito e à história de um abolicionista que também se destacou como desembargador. Athaíde Pimenta já dá nome ao endereço da Prefeitura e continuaria ali, ao lado da entrada.
Efemérides da terra
O dia 15 de janeiro é celebrado com ênfase em Nova Iguaçu, por marcar a publicação do decreto de 1833 que criou o município. Mas há outras datas igualmente relevantes: 29 de julho de 1833, quando a Câmara Municipal foi instalada, e 26 de novembro de 1919, data da criação da Prefeitura. Essas efemérides, embora fundamentais para a história da cidade, são pouco lembradas.
Elas precisam de visibilidade
Não faltam em Nova Iguaçu histórias de mulheres que muito contribuíram para esta terra, seja nas lutas comunitárias, na política ou nas artes. Na semana passada, escrevi sobre três mulheres que integraram a Academia de Letras e Artes de Nova Iguaçu (Alani) na década de 1970. Não me recordo de nenhuma que tenha pertencido à Arcádia Iguassuana de Letras, mas é possível destacar outros talentos femininos, como Teresa Petsold, da Arcádia Iguaçuana dos Amigos das Artes, e Iracema Baroni, escritora. Também não pode faltar o nome da talentosíssima Teresa Madeira. E há muitas outras. Hoje, por exemplo, uma mulher nascida em Nova Iguaçu que faz sucesso no mundo do samba é Nilze Carvalho, sem contar os talentos da música gospel, como Néia do Surdo e Sirlei Carvalhaes. Salvo uma ou outra exceção, grande parte dessas mulheres ainda não recebe o reconhecimento que merece na própria cidade.


