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| (Fotos: Roger Silva) |
A Secretaria de Trabalho, Renda e Economia Solidária de Belford Roxo realizou na quinta-feira (27) um encontro de empreendedores. Durante o evento foram debatidos diversos temas, como: “BenefÃcios do Artesão, “MEI do Zero”, “Potencial Empreendedor, seus Pontos Fortes e Desafios” e “Cadastro da Economia Solidária – Cadsol”, entre outros.
FORMA DE SE LIBERTAR
Márcio Valério, secretário municipal de Trabalho, Renda e Economia Solidária, destacou a importância do trabalho dos microempreendedores e, principalmente das mulheres que empreendem. “Acredito que o empreendedorismo é uma forma de se libertar e buscar uma melhor qualidade de vida”, concluiu, ao lado do secretário de Envelhecimento Saudável, Nelci Praça, do chefe do Sistema Nacional de Emprego (Sine), Wallace Costa, do superintendente de Projetos e Convênios, Thiago Belém, e do agente territorial Paul Singer de Economia Solidária Popular.
DE FAXINEIRA À ARTESÃ
Uma das palestrantes foi a artesã Vânia de Moraes. Ela contou que trabalhou muitos anos como empregada doméstica até ser demitida. Vânia lembrou que a mãe e a avó bordavam e costuravam, mas ela nunca se interessou. Ela foi trabalhar como faxineira, mas anos depois perdeu o emprego. “Meu marido trabalhava na obra e o dinheiro era curto. Comecei a fazer crochê e bordados para ajudar em casa. A minha filha me matriculou em um curso e vi que com o meu esforço poderia alçar voos maiores. O meu conselho é: não desista! Siga em frente que você é capaz”, finalizou.
CONTADORA FALA DO MEI
Para falar sobre o MEI, a palestrante convidada foi a contadora Gezilaine Tambasco. Ela destacou que o MEI foi criado para dar mais estrutura aos microempreendedores informais. “Há uma série de vantagens para quem contribui com o MEI, como auxÃlio – doença e aposentadoria pelo INSS. Mas é necessário pagar a guia, estando usando ou não”, resumiu.
ESCRITORA PEDE MAIS ESPAÇO
A escritora Gil Santos também participou do evento. Autora dos livros “Minha Vida. Minhas Histórias” e “Sentimentos & Memórias”, ela frisou que conhece as histórias de muitas empreendedoras da Baixada Fluminense. “Faltam espaços para as empreendedoras, que só conseguem mostrar esporadicamente os seis trabalhos em eventos. Digo sempre: a luta é diária! Não desistam!”, resumiu, observada pela assessora da Secretaria Municipal de Trabalho, renda e Economia Solidária, a artista plástica Elenira Vasconcelos.
