A Prefeitura Municipal de Nilópolis, por meio das Secretarias de Saúde, Meio Ambiente e os setores de Controle de Vetores e Epidemiologia, inveja oficial da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que seja feita uma investigação profunda e descubra se há presença do inseto Culicoides paraenses, popularmente conhecido como "maruim" ou "mosquito-pólvora", no município. Ele é o transmissor de febre oropouche.
Há dois meses o setor de Controle de Vetores criou armadilhas- com água e levedo de cerveja em paletas de Eucatex- nas residências para colocar ovos do mosquito Aedes aegypt, transmissor de dengue, zika e chikungunya. “Já promovemos ações de bloqueio a vetores com a equipe de Controle de Vetores no entorno do Parque Natural do Gericinó Prefeito Farid Abrão”, explicou o secretário de Saúde André Esteves.
A ação preventiva será direcionada agora ao mosquito maruim, com a colocação dessas armadilhas dentro do parque, para descobrir se há ovos desse inseto no local. A atividade ocorre após o falecimento do paciente GC em um hospital particular de Nilópolis.
"O marido dela, no relatório da visita domiciliar feita pela equipe da secretaria, disse que serviu em uma chácara, em São Pedro da Aldeia, e quatro dias depois ela começou a apresentar os sintomas. E a SES não definiu o local do contágio", afirmou André Esteves.
A Secretaria de Saúde, em parceria com o Meio Ambiente, vai distribuir panfletos explicativos aos frequentadores do Parque Farid Abrão e do Calçadão da Mirandela. Essa ação já está sendo realizada em cidades como Porciúncula. Entre as orientações: o uso de repelentes e evite frequentar o parque das 15 às 18h, horários de maior incidência do mosquito.