TROCANDO EM MIÚDOS - Correio da Lavoura

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9 de out. de 2023

TROCANDO EM MIÚDOS

Por Almeida dos Santos


Outro comendador


O Comendador Pedro Antônio Telles Barreto de Menezes foi presidente da Câmara Municipal de Nova Iguaçu entre 1892 a 1894. Pertencia à família Telles de Menezes, que dá nome ao bairro de São João de Meriti onde tinha o (Solar) Vilar dos Telles. Foi à família dele responsável pela construção do Arco dos Telles na região da Praça XV.
O Solar dos Telles era um dos mais belos da região da Baixada. Pedro Antônio Telles Barreto de Menezes também foi agraciado como “Cavaleiro da Ordem de Cristo”, além de ter sido Subdelegado e Juiz de Paz na Freguesia de São João de Meriti. Esse é outro Comendador muito pouco falado na história de Nova Iguaçu.

Essas pesquisas…
Já tem Instituto divulgando números de pesquisas eleitorais. Primeiro, para acreditar nas pesquisas, é preciso acreditar nos institutos. É aí que é o problema. Se olhar Instituto afoito que anda divulgando pesquisa, é possível rastrear e ver que pode estar fortemente ligado a um grupo político. Não vou citar aqui. Mas na quarta-feira, dia 4, vi uma pesquisa e fui consultar o Instituto. Não é que o tal Instituto aparece com contrato na área da Saúde? Pois, é. Se é homônimo, acho que não. Mas só por ter um nome semelhante ao de um prestador de serviços na UPA de Cabuçu, já me deixa de orelha em pé. Ainda mais se olhar o Instituto mais profundamente.

Só para lembrar
Em 2000, um outro Instituto de pesquisas famoso disse que o então candidato pelo PT, Adeilson Ribeiro Telles, o Adeilson do PT, estaria na frente dos candidatos Nelson Bornier, então PSDB, e Sheila Gama, PDT. O engraçado é que Bornier venceu no primeiro turno com mais de 61% dos votos e Adeilson ficou em terceiro lugar. E só para lembrar: Rogerio Lisboa, naquela eleição, foi o candidato a vereador mais votado com 6.823 votos concorrendo pelo então PFL. Ali começava uma ascensão política que hoje o coloca como prefeito reeleito no primeiro turno.

Então, tá
Antecipar estratégias eleitorais é a coisa mais natural na política. Mas lançar candidatura sem grupo e fazer balão de ensaio não é legal.

Precaução é fundamental
As entidades filantrópicas precisam ficar bem alertas para não serem confundidas com bases de fomento de pré-candidaturas. Mesmo que alugadas para reuniões, elas poderão ter os seus nomes vinculados ao processo eleitoral, o que não é lá muito legal. É muito comum Ongs e outras entidades, até filantrópicas, terem suas imagens coladas a de grupos políticos. Mas não é nada bom que isso aconteça.