Por Almeida dos Santos
A corrida eleitoral para 2024 promete ser animada em Nova Iguaçu. E não duvido que para entrar nessa disputa o ex-prefeito Lindbergh Farias (PT) tente formar uma frente ampla com o apoio da máquina federal, já que a cidade seria de grande importância para o PT na Baixada Fluminense e no território como um todo. E é aí que as articulações podem colocar adversários políticos da cidade no mesmo grupo de aliança. O grande problema é que Lindbergh Farias não é o melhor agregador para formar essa frente, independente dos acordos costurados no âmbito nacional. O ex-prefeito vai precisar de atores locais, também, para costurarem as alianças.
O articulador
Apesar do Lindbergh Farias já posar de pré-candidato a prefeito de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro quem deverá ter uma função importante nas alianças fluminenses é o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT). Bom articulador, ele quem deverá “abençoar” muitos acordos feitos no Estado, mais especificamente na Baixada.
Questão de priorizar
Sabe-se que Nova Iguaçu, cidade mãe da Baixada, é um município fundamental para que partidos de esquerda possam resistir na Baixada Fluminense. No entanto, caso não façam mais atividades de aproximação desses partidos, em 2024, perderão o “bonde” da história justamente na terra onde o bolsonarismo é muito forte.
Virtual
Dudu Reina, presidente da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, deu uma nova imagem a Casa, não só na estrutura física, mas na questão da memória do parlamento, ele pretende para 2023 um grande apanhado de histórias de personalidades que passaram pela Casa. E é aí que literalmente a Câmara será visitada, também, no espaço virtual.
É muita balbúrdia
Será que não passa um agente de trânsito na Av. Nilo Peçanha, no centro de Nova Iguaçu, onde o estacionamento sobre calçadas é corriqueiro por causa das lojas de autopeças? Cadeirantes não conseguem passar por lá. A Promotoria da Pessoa com Deficiência do Ministério Público deveria verificar por quais motivos lá parece uma terra sem lei. É muita balbúrdia.
Efeito surpresa
O médico e empresário Dr. Henrique Paes (PSDB), apesar da boa votação (mais de 24 mil votos), não foi eleito. Mas o capital eleitoral das urnas o credencia a ser um importante ator na política local.