Não tem como amar aquilo que não se conhece. Nesta semana, o projeto “Conhecendo Bel”, levou cerca de 80 moradores dos condomínios Vicenza no Roseiral, Pegasus e Toscana em Santa Teresa para conhecer a história de Belford Roxo. As famílias presentes são beneficiárias do Programa Minha Casa, Minha Vida e participaram do projeto Transforma Bel. Entre os pontos de parada estiveram a Bica da Mulata, Estação Cidadania, Vila Olímpica e Casa de Cultura. Neste último local, o cantor Seu Mathias fez um show para o público.
A dona de casa Marilda Braga, 56 anos, mora há 16 anos no município e não esconde a curiosidade. “Gostei de saber que tem área de turismo e espero que tenha mais passeios como esse. As pessoas acham que a nossa cidade é violenta, mas tem muitos pontos turísticos para conhecer”, declara a moradora do condomínio Vicenza, no bairro Roseiral. Pela primeira vez, a jovem Lara Mangueira, 21, participou do passeio. “Quero conhecer a Fazenda do Brejo, pois é um dos pontos históricos da cidade”, expõe Lara.
Marcia Sousa, nasceu e cresceu na região mas não conhecia todos os pontos turísticos da região. “Fiz um curso de música na Casa de Cultura e participei de muitas lambaeróbicas na Vila Olímpica, gostei muito. Hoje, nesse passeio, minha filha está amando. Eu nunca fui à Câmara Municipal e está sendo bacana conhecer o lugar que eu moro desde criança”, comenta Márcia.
CONHECIMENTO DO PRÓPRIO MUNICÍPIO
O secretário municipal de Cultura, Bruno Nunes, destacou que é importante que os moradores de Belford Roxo se apropriem de conhecimento do próprio município. “Algumas áreas eram regiões de senzalas, escravos e índios. É fundamental também saber a história do nosso prefeito (Waguinho), que foi faxineiro na Câmara dos Vereadores, além de levar sonhos e esperança”, explica o secretário.
Já o subsecretário de Turismo, Alan Lessa, a ideia é valorizar os pontos históricos e culturais do município. “Muitas vezes não conhecemos os locais. Então, a ideia é propor a visitação para todos os moradores da cidade para que possam conhecer a riqueza que temos, como por exemplo, os pontos culturais. Além disso, vamos agregar valores e fazer com que toda classe tenha acesso a esse tipo de cultura, que tem grande riqueza histórica. O projeto é pioneiro e está aberto a todos os segmentos da sociedade”, conclui Alan.