TROCANDO EM MIÚDOS - Correio da Lavoura

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11 de nov. de 2019

TROCANDO EM MIÚDOS

Por Almeida dos Santos


Estratégia
Quanto mais o governo se esforça para impedir o início dos trabalhos da CPI da Iluminação Pública, mais a oposição vai estudando a estratégia que será adotada no processo de convocação daqueles que deverão ser chamados. O governo aposta que pode ganhar tempo com o recesso parlamentar que acontece no dia 15 de dezembro, mas isso não afetará a CPI. E quanto mais protela, mais conduz o funcionamento dela em pleno ano eleitoral. Ou seja: o auge da CPI poderá acontecer no ápice da campanha eleitoral. Isso não é nada bom para o governo, afinal os vereadores governistas estarão em campanha na busca pela reeleição, enquanto os vereadores da oposição terão uma CPI na mão durante o período pré-eleitoral.

Na briga
O vereador Marcelo Lajes foi convidado pelo governador Wilson Witzel (PSC) para ser o candidato a prefeito de Nova Iguaçu pelo PSC. O nome de Marcelo Lajes deverá voltar a ser cogitado como prefeito e sua filiação ao PSC poderá ocorrer em breve. Lajes foi eleito vereador pelo PPS, hoje Cidadania, e obteve 3.496 votos. Em 2018 concorreu ao cargo de deputado estadual e obteve 13.056 votos. Ele é um ferrenho opositor ao governo Rogerio Lisboa e, caso confirmada a sua pré-candidatura, a tendência é que Lajes marque ainda mais o seu papel de oposição na Câmara.

Nas redes
Max Lemos, deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Nova Iguaçu, nas redes sociais comemora a quantidade de seguidores que vem aumentando, taxativamente, no Facebook nos últimos dias. Hoje, mais do que nunca, essas redes sociais são fundamentais para a disseminação do nome. Max tem feito prestações de contas do seu mandato de deputado e a cada reunião dessas tem sido visto como uma possibilidade de via alternativa na acirrada disputa que o coloca como um dos adversários mais fortes no sentido de enfrentar o governo Rogerio Lisboa.

Vereadores de olhos abertos
Os vereadores Dr. Cacau e Marcelo Lajes, ambos da oposição, parecem que vão mesmo tirar a paz de Lisboa. O que está na mira dos vereadores é um contrato realizado pela Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb). São mais de R$ 40 milhões com dispensas de licitações em dois processos, sendo um de R$ 25.543.424,70, que é a coleta de resíduos sólidos, e um outro no valor de R$ 15.505.365,24 para a varrição de logradouros públicos.