TROCANDO EM MIÚDOS - Correio da Lavoura

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5 de set. de 2023

TROCANDO EM MIÚDOS

Por Almeida dos Santos


Prestígio eleitoral
A boa avaliação da gestão do prefeito, em especial neste ano que antecede o ano eleitoral, coloca Rogerio Lisboa com uma popularidade importante no que se refere à transferência de votos eleitorais, não apenas pelo poder que a máquina pública possui, mas, sobretudo pela confiança que ele conquistou do eleitorado. E isso é um fato determinante na escolha para a composição da chapa governista que disputará às eleições de 2024. Indiscutivelmente um candidato apoiado pelo prefeito não contará apenas com o poder administrativo que a Prefeitura possui. Contará, também, com o prestígio político-eleitoral que Lisboa conquistou e desfruta. O que é um fato mais determinante quando o assunto é sucessão municipal.

Já disse aqui que o momento político que Rogerio Lisboa atravessa o coloca na condição de concorrer, com grande vantagem, a um terceiro mandato indireto representado na figura daquele que ele apoiar. E o prefeito sabe disto, portanto a sua escolha não se dará apenas pelo capital eleitoral do seu escolhido, mas pelo capital político que ele possui.

Por mais que surjam nomes de fora do grupo político de Rogerio Lisboa, o capital eleitoral do prefeito é capaz de cacifar, principalmente, nomes que não tenham tradição na disputa eleitoral. Em outras palavras, isso significa que o escolhido do prefeito não precisa ter muitos votos. Basta que não tenha muito desgaste político para estar com um potencial de receptividade de votos transferidos e se firmar como liderança importante em 2024. É neste quadro que o prefeito deve apostar. Vai olhar que a sua sucessão é tão importante quanto às eleições que conquistou e isso será o suficiente para que a escolha do prefeito se baseie em laços mais fortes do que as simples alianças políticas.

Repito: Rogerio vive um momento de força política diferente dos últimos gestores e para quem está em um segundo mandato, geralmente sempre mais sensível, configurando um quadro diferente do que os prefeitos anteriores que tentaram a reeleição e não conseguiram. Vale lembrar o caso de Sheila Gama e Nelson Bonier, que ainda possuidores da máquina administrativa transformaram as suas próprias gestões como argumentos da própria adversidade eleitoral.

Rogerio Lisboa olha no horizonte político e vê que ainda tem “gordura eleitoral” para “queimar”. Não só se tornou uma forte liderança, como se firmou nesta posição. E é com ela que ele “besuntará” o seu escolhido para se tornar escorregadio às mãos dos que fizerem oposição, sobretudo se o escolhido não trouxer em sua imagem às pechas políticas que tornem essa tarefa difícil. O principal elemento no palanque do escolhido do prefeito é o prestígio eleitoral que Rogerio Lisboa conquistou. O nome deste prestígio se chama “cabo eleitoral”.

Comendador Soares: 225 anos
Em julho, a Câmara Municipal de Nova Iguaçu completou 190 anos de instalação no Município, um fato importante para a política local. Mas tão importante quanto o surgimento da Casa Legislativa, foi o nascimento de Francisco José Soares, o Comendador Soares, que aconteceu em 18 de novembro de 1798, portanto prestes a completar 225 anos do seu nascimento. Pela importância do Comendador o Município, esta data merece ser celebrada com grande entusiasmo.