Nas eleições de 1958, Getúlio Moura tinha a suprema responsabilidade de figurar como “cabeça” de um grupo de candidatos classificado pela propaganda eleitoral do PSD (Partido Social Democrático) de “os quatro grandes”. A difícil missão do líder que dividia com Mário Guimarães (UDN) o comando político de Nova Iguaçu era a de enfrentar, na disputa para o Governo do Estado, uma liderança poderosa e jovem que surgia na onda trabalhista que se afirmava, sob o manto da tradição getulista, em todo o país: João Goulart, Leonel Brizola, Elói Dutra, Fernando Ferrari (depois dissidente com o Movimento Trabalhista Renovador-MTR) e o brilhante Emílio Carlos em São Paulo com outra dissidência corporificada no PTN (Partido Trabalhista Nacional). No Estado do Rio de Janeiro, a luz do trabalhismo chamava-se Roberto Silveira, jovem líder que, para muitos, vencida a eleição no RJ, teria o caminho aberto nacionalmente para chegar à presidência da República. Desses quatro grandes aqui em Nova Iguaçu, o único a se eleger foi o ex-prefeito Ary Schiavo. Getúlio foi derrotado para o Governo do Estado, Antônio de Freitas Quintela para Arruda Negreiros na disputa pela Prefeitura Municipal, e Alexandre Rafael não logrou conquistar uma cadeira na Câmara Municipal como vereador.
O Correio da Lavoura é o jornal mais antigo de Nova Iguaçu, ainda em circulação. Fundado em 22 de março de 1917 por Silvino Hipólito de Azeredo, tem periodicidade semanal. 
